segunda-feira, 31 de julho de 2017

Voltairine de Cleyre

“Anarquismo, para mim, significa não só a negação da autoridade, nem também uma nova economia, mas uma revisão dos princípios de moralidade. Significa o desenvolvimento da individualidade bem como a asserção da invididualidade. Significa auto-responsabilidade, e a não adoração de líderes.”

— Voltairine de Cleyre, Em defesa de Emma Goldman e o direito de expropriação (1893).

sábado, 29 de julho de 2017

Domingos Passos

"O verdadeiro sindicalismo é revolucionário, porque procura estabelecer novas normas nas relações sociais, a ação direta é a principal característica dos sindicatos operários revolucionários, em contraposição a ação indireta, que constitui a norma nas organizações marxistas, socialistas e burguesas."

Boletim Operário 452

Boletim Operário 452 by Pietro Anarquista on Scribd

sábado, 22 de julho de 2017

Trabalhadores do Curtume Ludwig, Novo Hamburgo, 1922.

Fonte: Acervo pessoal de Ângelo Reinheimer, Fundação Ernesto Frederico Scheffel de Novo Hamburgo.

Operários da fábrica Bangu (tecidos), em 1892.


Operários da fábrica Bangu (tecidos), em 1892. Vejam a quantidade de crianças e mulheres. Fotografia retirada da Revista Rio de Janeiro, número 1, UFF, dezembro de 1985.

Crianças Operárias da Fábrica Bangu

Operários
Fábrica Bangu
Rio de Janeiro
Ano 1907
Oportuno observar que as crianças estão descalças
http://www.oitbrasil.org.br/sites/default/files/topic/ipec/pub/caderno1_330.pdf

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Buenaventura Durruti Dumange

Buenaventura Durruti Dumange (León, 14 de julho de 1896 – Madri, 20 de novembro de 1936 foi um sindicalista e revolucionário anarquista espanhol, figura de destaque do movimento libertário da Espanha e de sua organização sindical CNT, tanto antes como no início da Guerra civil espanhola, na qual participou ao lado dos republicanos e à frente de uma formação de milicianos conhecida como Coluna Durruti.

sábado, 8 de julho de 2017

A PERPETUAÇÃO DA BIPOLARIDADE BURRA

A PERPETUAÇÃO DA BIPOLARIDADE BURRA

As (e os) esquerdas estão espalhando posts nas redes sociais, dizendo que, se você disser que não apoia nem a esquerda, nem a direita, é porque você é de direita. Uma tentativa ardilosa e ridícula de cooptar pessoas que optam por caminhos alternativos de organização social, que não passam pelas eleições burguesas, nem pela "democracia" representativa (leia-se plutocracia), mas que podem acabar acreditando nessa conversa fiada, por não terem o conhecimento necessário para rechaçá-la. Os anarquistas, por exemplo, não são esquerda, mas também não são de direita. Apesar do anarquismo ter surgido da mesma raiz que originou o socialismo, os anarquistas romperam com a esquerda, láááááá no século XIX, quando Marx e Engels iludiram os trabalhadores, fazendo-os acreditar que o Estado poderia contribuir para uma sociedade mais justa e igualitária, através da ditadura do proletariado, usando o Estado como instrumento de mudança social, por meio de um governo de transição. Há mais de 150 anos que nós anarquistas dizemos que esse discurso é furado, pois em todas as vezes em que os socialistas chegaram ao poder, nunca houve governo de transição, isto é, o Estado nunca foi dissolvido e o poder nunca foi passado para o povo. Em alguns casos os governos de influência socialista acabaram até se tornando piores que seus antecessores. Nós anarquistas, sabemos que o Estado não é solução pra nada. Pelo contrário, ele é o principal problema. E por essa razão, o Estado não deve ser conquistado, mas sim destruído. Por outro lado, a direita, com seu princípio capitalista de livre mercado, também defende a diminuição da influência do Estado na vida das pessoas, para que o patrão possa determinar suas próprias leis, centralizando ainda mais poder e riqueza em suas mãos, e explorando mais ainda o trabalhador. Os anarquistas são contra o lucro do patrão, às custas da exploração do trabalhador, assim também como são contra qualquer tipo de governo, pois um pequeno grupo de pessoas controlando o Estado nunca conseguirá atender os anseios de uma população inteira. Pensar que isso é possível, é uma das maiores ilusões já implantadas na mente das pessoas pelo Estado burguês, para manipular as massas. Não me admira que, em pleno ano eleitoral, comecem a aparecer esses memes ridículos dizendo que quem não apoia nem a esquerda, nem a direita, é porque é de direita. Querem induzir as pessoas a acreditarem nessa mentira, na intenção de trazê-las para o seu "time", e para apoiarem seus candidatos, que, assim como os candidatos da direita, estarão disputando o poder, no jogo político das eleições burguesas, que só beneficia quem está no poder. Não caiam nessa conversa. Pensem por si próprios e não se permitam serem cooptados. A esquerda chama anarquista de liberal. A direita chama anarquista de vândalo e terrorista. Nós anarquistas chamamos a esquerda e a direita de farinha do mesmo saco. Abutres sedentos de poder. Há outros caminhos....

by Paulo Sousa

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Maria Nikiforova


Marusya ou Maria Nikiforova (Russia, Ucrânia - 1885–1919) foi uma militante anarquista russa, intersexual, comandante do destacamento militar "O Combate Livre de Druzhina".
Com suas bandeiras e canhões pretos, os escalões de Marusya se assemelhavam a navios piratas navegando pela estepe ucraniana.
Em 1918, Nikiforova já era famosa como uma atamansha (líder militar feminina) anarquista em toda a Ucrânia, enquanto Makhno ainda era um personagem bastante obscuro em operação numa província tranquila.
Nikiforova trabalhou ao lado de Nestor Makhno fazendo discursos públicos, organizando eventos de propaganda e atuando militarmente.
Em tempos de revolução, ela favoreceu a redistribuição imediata e completa da propriedade da terra das famílias ricas, declarando: "Os trabalhadores e os camponeses devem, o mais rápido possível, aproveitar tudo o que foi criado por eles durante muitos séculos e usá-lo para seus próprios interesses".
No entanto, enquanto ela constantemente falava em favor da filosofia anarquista, ela advertiu contra o vanguardismo e o elitismo, insistindo que os anarquistas não poderiam garantir mudanças sociais positivas. "Os anarquistas não prometem nada a ninguém". Ela advertiu: "Os anarquistas só querem que as pessoas sejam conscientes de sua própria situação e apoderem-se da liberdade por elas mesmas".
Ela e seu marido Witold Brzostek (também anarquista) foram capturados pelo Exercito Vermelho (bolchevista) e julgados em Setembro de 1919, acusados de terroristas, contra-revolucionários, insubordinação e pilhagem. Logo em seguida foram fuzilados.
Em seguida foi morta novamente, pois os historiadores da era soviética a apagaram da história, apesar do papel importante que ela desempenhou na Revolução Russa de 1917 e na guerra civil subseqüente. Não há uma biografia acadêmica sobre sua vida, ou historiografia sobre sua época que a mencione. As poucas referências feitas a ela pelos seus contemporâneos bolcheviques em memórias ou obras de ficção, são tendenciosas contra ela. Geralmente retratando-a de forma uniforme como "repulsiva e maligna", com pouquíssimas exceções. Até hoje não encontrei um texto em português sobre Maria Nikiforova...
O destacamento militar de Maria Nikiforova, carregava bandeiras com as seguintes inscrições: "A Libertação dos Trabalhadores é Um Dever dos Próprios Trabalhadores", "Viva a Anarquia" e a que inicia e finaliza essa pequena homenagem !
Maria Nikiforova lutando te recordaremos (A) !!!
"A Anarquia é a Mãe da Ordem" !!!

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Funeral de José Martinez

Funeral de José Martinez em direção cemitério do Araçá,  São Paulo, SP, no dia 11 de Julho de 1917.

José Martinez( 1896 - 1917)

José Martinez( 1896 - 1917) jovem sapateiro anarcosindicalista vinculado à Federação Operária de São Paulo (FOSP) e a Confederação Operária Brasileira (COB). No dia 9 de Julho de 1917, aos 21 anos de idade Martinez foi morto pela polícia de São Paulo quando participava da greve nas portas da fábrica Mariângela, no bairro do Brás. Sua morte desencadeou a Greve Geral de 1917 que paralisou o comércio e a indústria nas principais cidades do Brasil.

JACQUES ÉLISÉE RECLUS

Jean Jacques Élisée Reclus (Sainte-Foy-la-Grande, 15 de março de 1830 — Torhout, 4 de julho de 1905) foi geógrafo e anarquista.
 Reclus contribuiu para inúmeros jornais, revistas e coletâneas. Mas sobretudo tornou-se conhecido por sua extraordinária obra em torno da geopolítica - Nova Geografia Universal: a Terra e os Homens, dividida em dez volumes, e O Homem e a Terra, dividido em cinco volumes - nas quais analisa a relação dos diferentes grupos humanos com os meios em que habitam.